CLASSICAL AND CURRENT CONCEPTIONS ABOUT THE ROLE OF RIVER SYSTEMS IN THE EVOLUTION OF THE GEOMORPHOLOGICAL LANDSCAPE: PRACTICES APPLIED TO THE CAPIBARIBE RIVER WATER BASIN / CONCEPÇÕES CLÁSSICAS E ATUAIS ACERCA DO PAPEL DOS SISTEMAS FLUVIAIS NA EVOLUÇÃO DA PAISAGEM GEOMORFOLÓGICA: PRÁTICAS APLICADAS À BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE
Palavras-chave:
Abordagens Clássicas, Sistema Fluvial, Índices Morfométricos, Bacia Hidrográfica do rio CapibaribeResumo
A compreensão da evolução do relevo em contexto de margem passiva passa, a priori, por abordagens clássicas com base em uma perspectiva teórico-evolutiva. As construções argumentativas dessas concepções teóricas ocorriam diante da análise da paisagem a partir do enfoque dos sistemas fluviais e seu trabalho de denudação do relevo. Portanto, na busca da elucidação de como as paisagens evoluíram dentro da perspectiva clássica, o sistema fluvial está, por vezes, no centro da abordagem explicativa, como nas postulações de William Moris Davis, por exemplo, ora é apenas um elemento secundário como na teoria da Etchplanação. A partir da década de 1950, John Tilton Hack aperfeiçoou as técnicas morfométricas, as quais as análises tinham como prioridade o perfil longitudinal dos canais fluviais e as características de evolução das bacias hidrográficas. Novas técnicas ao longo do século XX e XXI foram incorporadas as pesquisas como Fator de Asssimetria de bacia hidrográfica (FABD), Fator de Simetria Topográfica Transversal (FSTT), Índice de Chi, as quais, aplicadas em contexto de bacia hidrográfica, são ferramentas quantitativas para interpretação da paisagem geomorfológica, análise de canais fluviais de leito rochoso, recuo de knickpoints e compreensão do contexto morfoestrutural da bacia hidrográfica como locus de estudo. Por fim, temos a aplicação de alguns índices morfométricos aplicados na Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe (BHRC) para exemplificar como essas ferramentas metodológicas podem ser utilizadas na interpretação da paisagem geomorfológica.